Cientistas chineses encontraram DNA mitocondrial de denisovanos em sedimentos do final do Pleistoceno Médio, depositado entre 100 e 60 mil anos atrás, na caverna de Baishiya Karst no planalto Qinghai-Tibete. O Hominídeo de Denisova foi um grupo extinto que viveu há cerca de 160 mil anos e foi identificado, pela primeira vez, nas montanhas Altai, no sul da Sibéria, a partir de uma sequência de genoma detectado em um fragmento de falange.
“A descoberta estende ainda mais o período em que os denisovanos ocuparam a caverna e fornece evidências de que eles tinham uma presença de longo prazo no planalto Qinghai-Tibete”, disse Zhang Dongju, membro da equipe arqueológica que encontrou o DNA.
O estudo, publicado na revista Science na sexta-feira, aponta que os Hominídeos de Denisova podem ter se adaptado à vida em grandes altitudes e ter contribuído com essas adaptações para os humanos modernos do planalto. A pesquisa foi liderada pela equipe arqueológica da Universidade de Lanzhou da China e concluída por universidades e instituições de pesquisa chinesas, alemãs, australianas e estadunidenses.
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