Templos antigos localizados em grutas terão limites diários de visitantes

A medida quer garantir a segurança dos locais e dos turistas

A Administração do Patrimônio Cultural Nacional e o Ministério da Cultura e do Turismo anunciaram conjuntamente que todos os templos antigos localizados em grutas do país deverão ter um limite de visitação diário até o final deste ano, como forma de garantir a segurança dos patrimônios culturais e dos turistas.

Templos em grutas foram introduzidos na China pela Índia e pela Ásia Central no século III e se tornaram um pilar da arte budista chinesa durante sua história antiga. Esses templos foram esculpidos nas montanhas ou em rochas com finalidade religiosa.

O anúncio ressalta que com o crescimento da visitação durante as altas temporadas e feriados, alguns desses locais ficaram sobrecarregados. Só no feriado do Dia Nacional da China, 265 mil pessoas visitaram as grutas de Longmen, na província de Henan, um aumento de 2,3% se comparado com o ano passado, mesmo sob o impacto da COVID-19.

As administrações responsáveis pelas grutas deverão fazer planos para uma supervisão mais próxima e balancear a distribuição dos visitantes em horas diferentes. Também pedem que evitem “entretenimento excessivo e desenvolvimento de negócios” ao redor. Grutas como a de Mogao e Yungang, por exemplo, já contam com limitações diárias de visitantes.

As grutas de Longmen em Luoyang, província de Henan, as grutas de Mogao em Dunhuang, província de Gansu, as grutas de Yungang em Datong, província de Shanxi, entre outras grutas budistas que estão ao longo da Rota da Seda, estão na lista de locais que são considerados Patrimônio Mundial da UNESCO.

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