As conexões de 5G do mundo deverão chegar a 1,4 bilhão e os usuários da rede na China ultrapassarão os 670 milhões até o ano de 2025, segundo Si Han, presidente da região da Grande China da Associação do Sistema Mundial de Comunicações Móveis (GSMA, em inglês). A declaração foi dada durante o Fórum de Davos de Verão, que tem como tema “Formar Sociedades Inovadoras na Quarta Revolução Industrial” e contou com a participação de mais de 2 mil políticos, empresários, acadêmicos e representantes da imprensa.
Shi Guangshun, professor associado da Faculdade de Computação e Engenharia de Controle da Universidade de Nankai, afirmou que com o 5G, o governo poderá coletar com maior precisão os dados econômicos e ambientais, fazendo com que a gestão seja mais fácil, precisa e eficiente. Ele ainda acrescentou que a ampla e profunda integração do 5G com a indústria, transporte e agricultura permitirá a criação de mais aplicações inovadoras.
O vice-presidente e CEO rotativo da Huawei, Hu Houkun, afirmou acreditar que o poder da tecnologia está nas transformações que ela traz para outras áreas e que, além de ser mais veloz, o 5G criará mais oportunidades de conexão de rede com a indústria. “Esperamos que o governo possa estabelecer mecanismos efetivos para reduzir os custos e implementar mais políticas de apoio ao setor para alcançar uma utilização mais ampla do 5G”, acrescentou.
De acordo com a empresa global de informações de marketing IHS Markit, até o ano de 2035 o 5G impulsionará o crescimento de produção em US$ 12,3 trilhões em várias indústrias ao redor do mundo, respondendo por até 4,6% do total da produção global naquele ano. A China Mobile estima que até 2030 o 5G contribuirá com cerca de 6,6 trilhões para o PIB chinês, e gerará cerca de 20 milhões de empregos, diretos ou indiretos.
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