A população de cidadãos chineses que são cientificamente alfabetizados aumentou nos últimos três anos, 2,27 pontos percentuais, chegando a um total de 8,47% em relação à população total do país, segundo um levantamento do Instituto de Pesquisa da China para Popularização da Ciência. Os dados foram divulgados durante a Conferência Mundial sobre Alfabetização Científica, que aconteceu em Pequim na última semana.
A pesquisa aponta que o nível de alfabetização em ciências públicas corresponde ao desenvolvimento econômico e social regional, sendo que as regiões provinciais bem desenvolvidas têm uma proporção superior à média nacional. Pequim e Xangai estão no topo da lista.
“A diferença na alfabetização científica entre a população urbana e rural está diminuindo”, afirmou He Wei, pesquisador do instituto. Na China urbana, a proporção da população que foi cientificamente educada cresceu para 11,55%, 1,83% a mais do que em 2015, enquanto na China rural o número chegou a 4,93%, tendo um salto de 2,5%.
O levantamento ainda mostra que a maioria dos chineses está recebendo notícias ou informações científicas via televisão (68,5%) e plataformas online (64,6%). O diretor do instituto, Wang Kangyou, disse que o que mais motivou o crescimento foi o incentivo e investimento do governo na promoção do conhecimento científico.
Ele afirmou ainda que em 2006 o país tinha 920 museus voltados para a ciência e tecnologia, com um total de 2,8 milhões de m² de área de exposição e que o número de pessoas trabalhando em divulgação científica, por sua vez, alcançou a casa de 1,85 milhão. A meta da China é fazer com que, até 2020, 10% da sua população seja cientificamente alfabetizada, mas para isso, segundo o diretor, o papel do mercado também precisa ser fortalecido.
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