A capital chinesa, Beijing, anunciou que iniciará, a partir de setembro deste ano, a administração gratuita de vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) para meninas da sétima série. A iniciativa se soma a outros esforços já implementados por diversas regiões provinciais e cidades chinesas desde 2021, reforçando o compromisso do país com a saúde preventiva e a redução do risco de câncer cervical entre as mulheres.
O plano, divulgado pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças de Beijing em conjunto com outras autoridades relevantes, utilizará a vacina bivalente produzida internamente. Essa escolha visa não apenas reduzir efetivamente o risco de desenvolver câncer de colo do útero, mas também garantir que as medidas estejam alinhadas com os esforços globais. Segundo o documento oficial, o programa prevê a avaliação das meninas atualmente na sexta série até o final de março, para verificar sua disposição em receber a vacina. A primeira dose deverá ser administrada ao grupo-alvo até 31 de outubro deste ano.
A campanha está inserida em um contexto global em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) busca que 90% das meninas sejam totalmente vacinadas contra o HPV até os 15 anos, contribuindo para a redução dos índices de câncer cervical. Em 2022, o câncer de colo do útero foi o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo, o que reforça a importância de iniciativas preventivas.
De acordo com a Comissão Nacional de Saúde, a medida faz parte dos esforços contínuos da China para ampliar o acesso à vacinação e promover a saúde pública. Atualmente, cerca de 40% das meninas de 13 a 14 anos na China já têm acesso gratuito à vacina contra o HPV, demonstrando o compromisso nacional com a proteção da saúde das futuras gerações.
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