Os estudantes da Universidade do Noroeste de Xi’an, capital da Província de Shaanxi, poderão “visitar” sítios arqueológicos sem sair da sala de aula, usando a tecnologia da realidade virtual (VR, do inglês). A universidade teve o apoio de uma fundação para estabelecer um laboratório de VR, em que os locais de escavação são simulados e os estudantes podem observar as características de várias ruínas, além de compreender melhor os procedimentos e métodos básicos de investigação e escavação arqueológica.
De acordo com o vice-chefe da Escola de Patrimônio Cultural da universidade, Ma Jian, os pesquisadores podem estabelecer modelos 3D baseados em dados reais coletados nas ruínas e túmulos. Com a ajuda dos equipamentos de VR, os alunos conseguem compreender melhor o conteúdo ensinado nos livros.
Além do curso de arqueologia, outros cursos também têm aplicado a tecnologia VR na universidade, como é o caso do de proteção de patrimônios culturais. O mercado de realidade virtual da China cresceu 164% em termos anuais, tendo atingido em 2017 o valor de 16 bilhões de yuans (US$ 2,3 bilhões). O Ministério da Indústria e Informatização estima que esse mercado deve ultrapassar a cifra dos 90 bilhões até 2020.
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