União Europeia e China poderão estreitar laços de cooperação

Numa reunião feita em Berlim entre enviado de Xi Jinping e presidente do Conselho Europeu foi alcançado um consenso sobre aprofundamento da parceria estratégica China-UE

 

Os laços China-União Europeia deverão ficar mais estreitos e ambos os lados deverão cooperar conjuntamente, de acordo com o que ficou decidido numa reunião entre Yang Jiechi, enviado especial do presidente chinês Xi Jinping, e Charles Michel, presidente do Conselho Europeu. O encontro foi realizado no último domingo (19) à margem da Conferência de Berlim sobre a Líbia, na capital alemã, e segundo Yang, foi alcançado um consenso sobre o aprofundamento da parceria estratégica abrangente China-UE.

Membro do Comitê Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCH) e diretor do Escritório da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do PCCh, Yang disse a Michel que a China e a UE precisam fortalecer a cooperação e trabalhar em conjunto para defender o multilateralismo, para assegurar o avanço da parceria estratégica abrangente China-UE. “Isso não apenas corresponde aos interesses comuns dos dois lados, mas também trará mais estabilidade, certeza e energia positiva ao mundo”.

Ele observou que a China está disposta a fazer esforços conjuntos com as novas instituições da UE para garantir que diversas agendas importantes entre a China e a UE neste ano sejam bem-sucedidas, além de promover o desenvolvimento ativo e saudável das quatro parcerias China-UE: a paz, o crescimento, a reforma e a civilização.

Michel, por sua vez, ressaltou que este é um ano extremamente importante para a UE e a China, uma vez que os dois lados possuem muitas agendas políticas importantes. Segundo ele, a UE está disposta a manter uma estreita comunicação e coordenação com a China e a se esforçar por resultados positivos nas áreas prioritárias de cooperação, como economia, comércio e investimento.

O europeu assinalou ainda que a UE vê a China como um parceiro-chave e está preparada para trabalhar com o país para implementar o multilateralismo e para lidar melhor com a questão da mudança climática e outros desafios globais.

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