Sistema registra mil aparições de tigres siberianos e leopardos-de-Amur

As duas espécies, que estão entre as mais ameaçadas do mundo, podem ser encontradas no Parque Nacional do Tigre e Leopardo do Nordeste

O sistema empregado pelo Centro de Estudo do Tigre Siberiano e do Leopardo-de-Amur da Administração Florestal e de Pastagens da China detectou mais de mil aparições desses dois aninais nos últimos 18 meses, pelo que afirmou o governo. Se forem contadas todas as aparições de aninais selvagens, como o cervo Sika, o número chega a mais de 100 mil.

A China lançou o sistema de vigilância em 2018, com o objetivo de rastrear e gerenciar o habitat natural desses tigres e leopardos ameaçados em uma área de 500 km, onde são avistados com mais frequência. Quando a construção estiver concluída, o que deve acontecer em 2020, o sistema cobrirá todo o Parque Nacional de 1,46 milhão de hectares. O parque foi criado em 2017 justamente com o objetivo de proteger as duas espécies da melhor maneira possível.

O sistema de vigilância coleta, em tempo real, dados de recursos naturais como água, solo, ar, além de animais, o que ajuda a rastrear as condições de vida dos tigres siberianos selvagens, segundo o vice-diretor do centro, Feng Limin. Os tigres siberianos e os leopardos-de-Amur são duas das espécies mais ameaçadas do mundo, e ambos vivem no nordeste da China e no Extremo Oriente russo. Acredita-se que a China tenha, pelo menos, 27 tigres e 42 leopardos.

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