O governador de São Paulo, João Doria, e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, informaram nesta segunda-feira que o estado fez novo pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aprovar o uso emergencial de mais doses da CoronaVac. Eles também relataram problemas com a importação de insumos da China.
Em entrevista coletiva, Doria disse que o governo estadual solicitou autorização de uso emergencial para 4,8 milhões de doses da CoronaVac produzidas pelo Butantan, com matérias-primas enviadas pela chinesa Sinovac.
Segundo Covas, uma vez aprovado o novo lote, não será mais necessário entrar com outros pedidos de autorização.
O diretor também informou que o instituto aguarda mais insumos vindos da China para continuar a produção da vacina no Brasil. Questionado pela revista China Hoje, ele explicou que a Sinovac espera o aval do governo chinês para exportar o material.
“A matéria-prima já está produzida, já está disponível na Sinovac desde meados deste mês e aguardamos, agora, essa autorização. Na minha percepção, a aprovação da Anvisa facilitará a decisão da China”, contou.
A Anvisa permitiu, neste domingo, o uso emergencial das vacinas contra Covid-19 da chinesa Sinovac e da Oxford-Astrazeneca, parceiras do Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz, respectivamente.
Após o aval da agência, São Paulo começou a imunização na capital e, a partir desta segunda, o Ministério da Saúde deve dar início à campanha nacional de vacinação.
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