A cidade de Qufu, na província chinesa de Shandong, abriu recentemente o Museu do Confúcio para uma operação experimental, onde exibirá relíquias culturais da Mansão da Família de Confúcio, que por sua vez, vem sido a residência histórica dos descendentes do filósofo desde a Dinastia Song (960-1279). O museu levou cinco anos para ser construído e tem um total de 55 mil m², sendo que apenas o seu complexo principal tem 17 mil m² de área de exibição, 7 mil m² de depósito e mais mil m² reservados para um centro de restauração de patrimônio cultural.
Projetado para abrigar 690 mil relíquias, o museu já está exibindo nesse primeiro lote de 2 mil delas, que incluem um conjunto de bronze de utensílios para sacrifícios das dinastias Shang e Zhou (1600-256 a.C.) e batas imperiais bem preservadas da Dinastia Ming (1468-1644). Esse primeiro grupo de relíquias tem valor estimado de mais de 400 milhões de yuans (aproximadamente US$ 57,6 milhões).
Os tesouros que a Mansão abriga contam a história da família, mas poucas pessoas realmente tiveram a oportunidade de vê-los. Segundo Kong Deyong, descendente da 77ª geração de Confúcio, “esse é o primeiro passo para um novo lar das relíquias da família Confúcio, e também a maior exibição aberta ao público”.
Devido a dificuldade de manter essas relíquias preservadas de maneira adequada em um espaço pequeno, como o que elas ficavam guardadas na Mansão, Kong Xiangjun, diretor do departamento de proteção de relíquias, acredita que o museu atenderá de maneira muito mais eficaz às necessidades de proteção, exibição e pesquisa científica desses tesouros.
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