A China deve ter uma colheita rica em grãos, pelo que afirmou o ministro da Agricultura e dos Assuntos Rurais, Han Changfu, em entrevista à Xinhua. Ele afirmou que neste outono, o país deverá colher pelo menos 600 bilhões de kg de grãos e que a produção e o estoque de trigo e de arroz permanecerão estáveis e adequados. Se essa previsão se confirmar, esse será o sexto ano consecutivo em que a produção de grãos de outono da China ultrapassará os 600 bilhões de kg, fazendo com que o país seja considerado um produtor de grãos de alto nível.
O ministro ainda afirmou que o país também está no topo do mundo quando o critério é produção de grãos per capita, que atualmente é de cerca de 445 kg. Ele também reafirmou o compromisso da China em abrir o setor agrícola do país para o exterior, como havia prometido à Organização Mundial do Comércio (OMC), sendo que de 2001 a 2017, o comércio desses produtos saltou de US$ 27,9 bilhões para US$ 201,4 bilhões.
Em 2017, a China registrou um déficit de US$ 50,3 bilhões no comércio de produtos agrícolas, tendo exportado US$ 75,5 bilhões e importado US$ 125,8 bilhões. O país ainda irá continuar a liberar o acesso à entrada no mercado e melhorar o ambiente de negócios para os investidores estrangeiros e ajudará a construir centros de promoção de tecnologia, além de enviar especialistas em educação agrícola para nações menos desenvolvidas.
Han também falou sobre as relações comerciais entre a China e os EUA, ressaltando que o país asiático não quer se envolver em uma guerra comercial, mas que no momento, não há escolha e que eles devem enfrentá-la sem medo. Ele ainda afirmou que durante os 40 anos de abertura e reforma, a China acumulou bases sólidas para enfrentar com tranquilidade o que está acontecendo, tendo agricultores inovadores e um enorme mercado com políticas e implementação rurais corretas.
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