Estudo mostra que China e EUA lideram corrida para domínio da inteligência artificial

Segundo o estudo da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, quase 75% dos 30 principais candidatos a patentes de AI são organizações chinesas

 

A China, ao lado dos Estados Unidos, encabeça a competição global para dominar a inteligência artificial, de acordo com um estudo publicado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). “Os EUA e a China obviamente assumiram a liderança. Estão à frente em termos de aplicações e publicações científicas”, afirmou Francis Gurry, diretor-geral da OMPI.

Entre os 30 principais candidatos a patentes, quase 75% são organizações chinesas. A Academia Chinesa de Ciências se encontra em 17° lugar, com mais de 2.500 famílias de patentes. Entre as instituições acadêmicas, as organizações chinesas representam 17 das 20 mais importantes em patentes de inteligência artificial, assim como 10 das 20 principais publicações científicas relacionadas à inteligência artificial, segundo o relatório.

Gurry ressaltou que o estudo da OMPI documentou uma recente onda massiva de invenções baseadas na inteligência artificial, e as companhias estadunidenses IBM e Microsoft encabeçam a lista, enquanto a inteligência artificial saiu do campo teórico para entrar no mercado global nos últimos anos. “A atividade de patentes no âmbito da inteligência artificial está crescendo num ritmo acelerado, o que significa que esperamos um número significativo de novos produtos, aplicações e técnicas baseadas em inteligência artificial que afetam as nossas vidas diárias e irão moldar o futuro da interação do homem com as máquinas que cria”, comentou.

O diretor-geral ainda ressaltou que o primeiro passo para maximizar o benefício público da inteligência artificial, enquanto resolve os desafios éticos, legais e regulatórios, é criar uma fundação baseada em feitos reais cotidianos para o entendimento da inteligência artificial. Ao introduzir a primeira de suas séries de “Tendências tecnológicas da OMPI”, Gurry observou que a organização está contribuindo para as projeções baseadas em evidências, dando informações aos estadistas globais sobre o futuro da inteligência artificial, sua governança e a estrutura de Propriedade Intelectual que a apoia.

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