Um relatório de pesquisa do banco Morgan Stanley prevê que o consumo privado da China mais que dobrará na próxima década, chegando a US$ 12,7 trilhões até 2030. A previsão coloca o país asiático como uma potência global e equivalente ao tamanho do mercado atual dos Estados Unidos.
A análise do banco diz que o consumo de serviços ultrapassará o de bens, atingindo 52% em 10 anos. Além disso, o poder de compra dos consumidores chineses também deve se expandir no período, já que a renda disponível per capita deve dobrar até 2030.
Outra mudança importante é o foco da demanda de consumo da China. Atualmente, predominam as necessidades dos jovens consumidores. Na próxima década, a atenção deve migrar para os serviços domésticos e de aposentadoria, pois é esperado que pessoas entre 35 e 44 anos e com mais de 55 anos dominem o poder de compra do país.
Ao mesmo tempo, o suporte contínuo do governo contribuirá para liberar o potencial de consumo dos chineses, de acordo com o documento. As propostas para o 14º Plano Quinquenal, por exemplo, pretendem alavancar o mercado interno na promoção do desenvolvimento econômico, promover novos modelos de consumo e ampliar o acesso ao setor de serviços.
O relatório também destacou a ampla adoção de tecnologias digitais, que facilitam a eficiência das compras, e os valores tradicionais das famílias chinesas de fornecer um forte apoio financeiro como fatores que aceleram o boom de consumo.
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