Um casal negro em Maryland queria hipotecar sua casa, mas a propriedade foi desvalorizada, e rejeitada pelo credor hipotecário. Depois, quando eles removeram vestígios de vida negra, as avaliações aumentaram quase US$ 300 mil, de acordo com uma matéria do New York Times publicada em 18 de agosto.
O casal, Connolly e Mott, moram no bairro de Homeland, ao norte de Baltimore, conhecido por sua vizinhança branca e arquitetura colonial. No verão passado, a casa foi estimada em US$ 472 mil pela 20/20 Valuations, empresa de avaliação em Maryland. E o loanDepot, um credor hipotecário, negou ao casal um empréstimo de refinanciamento.
Depois, eles removeram todos os vestígios de família negra, como fotos de crianças e poster da Pantera Negra. O segundo avaliador foi recebido por um branco, colega do Connolly, e avaliou a casa em US$ 750 mil.
Eles decidem processar as empresas por discriminação racial. “Estávamos claramente cientes da discriminação na avaliação”, disse Connolly, “mas ouvir com tantas palavras que o valor da propriedade foi reduzida por causa da nossa presença e a vida que construímos em nossa casa? É um soco absoluto no estômago.”
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