O ano 2018 foi marcado por uma recuperação lenta da economia brasileira, para as empresas chinesas no Brasil, o ano trouxeram ambos oportunidades e desafios. Mesmo que a eleição causou hesitação dos projetos que tinham sido decididos, o governo brasileiro, em 2018, impulsionou ativamente a reforma económica, focalizando cada mais no mercado do que no Estado, que aliviou os encargos das empresas no Brasil. “São os esforços incessantes que realizam os sonhos”, esta opinião de Xi Jinping é compartilhada pelas empresas chinesas no Brasil, elas estão determinadas a trabalhar duro para contribuir, e esperam que a economia brasileira possam melhorar e iniciar uma era dourada.
A história sugere que, no Brasil, a desindustrialização não é uma solução para a economia sustentável e de qualidade, a manufatura é essencial. Na China, em décadas,“manter a indústria e desenvolver a indústria manufatura” tornou-se um dos fatores de sucesso, agora as empresas chinesas já têm a capacidade de exportar as suas vantagens. O aprofundamento das cooperações económicas e comerciais entre os dois países oferece uma plataforma cada vez maior, para as empresas chinesas a auxiliar e mobilizar a economia brasileira.
De acordo com estatísticas incompletas, até o final de 2018, a China tinha mais de 200 empresas no Brasil, e mais de 100 empresas fazem partes da Associação Brasileira de Empresas Chinesas (ABEC), abrangendo setores de energia, infraestrutura, manufatura, agricultura, finanças, tecnologia da informação, transporte e logística, entre os quais, a percentagem de empresas industriais é mais alta, há 30 no total. Na indústria manufatura, tais como, XCMG, Chery, BYD, Gree etc., todos investem em fábricas no Brasil, trazendo tecnologia avançada, importando conceitos avançados de gestão, melhorando a capacidade de fabricação, remodelando sistemas de apoio a compras, aumentando as oportunidades de emprego local, fazendo formação para os talentos dos cargos especializados e promovendo, de maneira integral, o desenvolvimento de cadeias industriais relevantes, a fim de injetar vitalidade no desenvolvimento econômico do Brasil. O desempenho excelente das empresas chinesas é reconhecido pelo governo e mercado brasileiro. No contexto do crescimento negativo, por vários anos consecutivos, da economia brasileira, no fim de 2018, o volume de negócios entre a China e o Brasil ultrapassou 100 bilhões de dólares americanos pela primeira vez. Com o investimento de quase US $ 70 bilhões, a China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil.
No Brasil, a infraestrutura tem sido fraca, que trouxe muitas oportunidades de negócios para as empresas chinesas, especialmente, as empresas de máquina de construção. O Grupo XCMG, a empresa estatal tem uma história de 76 anos, é uma das empresas representativas que aproveitam bem estas oportunidades.
Segundo a Yellow Table da edição de 2018, a revista sobre as máquinas de engenharia do Reino Unido, a XCMG foi classificada em 6º lugar, primeiro lugar dentro as empresas chinesas, tornando-se as dez melhores do mundo por vários anos consecutivos.
A XCMG participou na globalização no fim de oitentas, mais cedo do que os outros no setor, ao longo deste 30 anos, ela formou um modelo de desenvolvimento internacional, incluindo as etapas tais como: comércio de exportação, construção das fábricas no exterior, fusões e aquisições internacionais e pesquisa e desenvolvimento globais. Em 2018, a XCMG implementou uma rede de vendas de produtos que cobre mais de 182 países e regiões, tendo também 300 distribuidores, 40 escritórios internacionais, 5 centros internacionais de pesquisa, 13 grandes bases de fabricação e 40 grandes centros de peças de reposição.
Em 2012, a XCMG investiu, na primeira fase, US $ 500 milhões em Pouso Alegre, Minas Gerais, estabelecer a sua primeira fábrica, tendo funções de P & D, produção e vendas, serviços e oferecer peças de reposição, a fábrica ocupa uma área de 800 mil metros quadrados e tem capacidade anual de produção de 7000 máquinas, sendo o primeiro e maior parque industrial de máquinas chineses para máquinas de construção no Brasil. O objetivo da XCMG é que se torna uma empresa forte no Brasil até na América do sul.
No Brasil, A XCMG participa ativamente na economia do país, construindo centros de P & D locais, tendo 40 postos de comercialização, 40 centros de peças de reposição e 16 distribuidores, e recrutando funcionários brasileiros, o sistema do serviço e peças de reposição da empresa no Brasil é completo. A marca da XCMG é reconhecida no Brasil, como as arenas para a olimpíada e copa mundial usam as máquinas desta empresa chinesa.
Entre as seis categorias principais dos produtos da XCMG, a máquina de elevação e o rolo compactador ficam no primeiro lugar no marcado brasileiro, o nivelador ocupa o segundo lugar, a participação de mercado da máquina de elevação atingiu 90%. Mesmo que a economia brasileira continue em queda nos últimos anos, a XCMG tornou se um dos motores económicos importantes em Pouso Alegre, a fabricante gigante promoveu e integrou os recursos locais, tais como, recursos humanos, recursos de fornecedores, recursos universitários e recursos de serviços, agora 90% dos funcionários são brasileiros. Por vários anos consecutivos, a empresa foi nomeada, pela NEWS DIAS, “empresa de destaque”.
Para que possa criar mais oportunidades para as empresas chinesas e contribuir para a economia brasileira, a XCMG, sendo empresa líder na Associação Brasileira de Empresas Chinesas, com todo o esforço, promove os diálogos e as cooperações entre a associação não só com os ministérios brasileiros e os governos estatal, mas também com as associações dos setores diferentes no Brasil.
Para o Brasil, ano 2019 tem muito significados, ele marca o 45º aniversário das relações diplomáticas entre a China e o Brasil, o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a sua projeção para o crescimento econômico do Brasil de 2,4% para 2,5%, e no recente encontro anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, o presidente Bolsonaro enviou mensagens positivas que o mercado brasileiro passará por reformas económicas estruturais, incluindo as iniciativas tais como: economia aberta, atrair investidores e combater à corrupção. Esperamos que este ano, as empresas chinesas possam enfrentar os desafios, aproveitar as oportunidades e contribuir para a melhor cooperação económica e comercial entre a China e o Brasil.
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