Após uma década de trabalho, a China publicou 23 volumes da coleção “Ma Zang”, uma compilação de clássicos marxistas e documentos relacionados que totaliza mais de 14 milhões de caracteres chineses, anunciou o comitê organizador durante a cerimônia de abertura do 4º Congresso Mundial sobre Marxismo, realizado neste sábado em Beijing.
O projeto, lançado em 2015 pela Universidade de Pequim, em cooperação com diversas instituições de pesquisa nacionais e internacionais, tem como objetivo apresentar uma visão abrangente da evolução do marxismo. A previsão é que a compilação completa leve cerca de 20 anos para ser concluída.
Os volumes já publicados incluem obras originais e traduções, além de artigos, relatórios, anotações, cartas e documentos do Partido Comunista da China. Paralelamente, foram lançadas quatro edições de estudos sobre “Ma Zang”, reunindo mais de 60 artigos acadêmicos.
Segundo Gu Hailiang, editor-chefe da coleção, o projeto busca oferecer recursos precisos e confiáveis para o estudo da adaptação do marxismo ao contexto chinês, contribuindo para o avanço das pesquisas teóricas marxistas e o fortalecimento do pensamento socialista contemporâneo na China.
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