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China critica novas tarifas dos EUA e pede revogação das medidas

Beijing afirma que barreiras comerciais violam regras da OMC e prejudicam a cooperação global

A imposição de tarifas adicionais pelos Estados Unidos sobre produtos chineses não fortalece a “segurança nacional” nem impulsiona as indústrias domésticas do país, mas apenas evidencia o unilateralismo, o protecionismo e as práticas de intimidação de Washington, afirmou o Ministério do Comércio da China nesta quinta-feira.

“Sejam as tarifas 301 ou 232, ambas já foram consideradas pelo mecanismo de resolução de disputas da Organização Mundial do Comércio como violações das regras do comércio multilateral”, disse a porta-voz do ministério, He Yongqian, em resposta à nova rodada de tarifas impostas pelos EUA.

Ela destacou que as tarifas sobre aço e alumínio aplicadas no âmbito da Seção 232 refletem unilateralismo e protecionismo sob o pretexto de segurança nacional. “A China, juntamente com muitos outros países, se opõe fortemente a essas medidas e pede que os Estados Unidos as revoguem o mais rápido possível”, afirmou.

A porta-voz também reiterou que a imposição de barreiras comerciais prejudica a estabilidade das cadeias globais de suprimentos e não favorece os próprios interesses dos Estados Unidos. “A prática de politizar questões econômicas e comerciais e usar tarifas como ferramenta de coerção prejudica a cooperação global e vai contra os princípios do livre comércio”, acrescentou.

Diante desse cenário, a China afirmou que tomará as medidas necessárias para proteger seus direitos e interesses legítimos no comércio internacional.

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