Brasileiros discutiram o cenário para empreendedorismo na China durante o quarto webinar do evento “A China no Mundo Pós-pandemia”, organizado pela revista China Hoje em parceria com o Instituto Confúcio da Unesp.
A discussão foi aberta por Casimira Cui, Adida civil do Departamento Econômico e Comercial da embaixada da República Popular da China no Brasil, que acompanha a CIIE (Exposição Internacional de Importação da China) desde a sua primeira edição, em 2018.
“A CIIE é a primeira feira de nível nacional no mundo com tema de importação. A exposição tem como objetivo apoiar a liberalização do comércio, globalização econômica e abrir o mercado chinês para o mundo”, explicou.
Ela ainda se mostrou otimista com o cenário para a próxima edição do evento, que começa em 5 de novembro, em Xangai. “Neste ano, mais de 20 empresas brasileiras participarão da feira, principalmente através dos seus escritórios de representação ou empresas parceiras na China”.
Eduardo Ponticelli, Head do projeto Shangai Connection e CEO da Ilec International, concordou com a fala de Cui. “As feiras na China são uma porta de entrada para os produtos brasileiros. Não temos entendimento da capacidade econômica da China e precisamos aproveitar essas oportunidades”, ele justificou.
“Os brasileiros só conhecem uma via dos negócios da China que é a importação, o ‘made in China’. Mas existe outra via que é produzir no país. Você pode levar o corpo técnico da sua empresa e criar seu produto na China, dentro dos padrões e normas técnicas do país”, explicou.
Encerrando o debate, os espectadores tiveram a chance de conhecer mais sobre a Associação de Empresas Brasileiras na China para Indústria, Comércio e Tecnologia (BraCham).
“Nós temos reunião trimestrais, em que tratamos assuntos consulares, desde questões de vistos e regras alteradas na China, e passamos indicadores de custos gerais, como de commodities e transporte. Também fazemos apresentações tanto das empresas brasileiras presentes na China, quanto com convidados de temas de interesse de todos”, explicou Henry Osvald, Presidente da BraCham.
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