O diretor de Esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Jorge Bichara, declarou que a nona participação consecutiva nacional nos Jogos de Inverno “demonstra a constante evolução do Brasil, a cada edição do evento. Estamos trabalhando em conjunto com as Confederações Brasileiras de Desportos no Gelo e na Neve para dar sua mais uma boa performance dos atletas brasileiros”.
A expectativa do COB para Pequim 2022, de acordo com Bichara, é que o “Brasil pode bater seu próprio recorde de participantes e de modalidades disputadas em uma mesma edição”, conquistando “12 a 18 vagas em 9 modalidades, após o período de classificação.
Para Gabriel Karnas, diretor executivo da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG), as modalidades de inverno “são mais uma opção para a prática e desenvolvimento esportivo no Brasil”. Segundo ele, algumas dessas atividades podem ser praticadas integralmente no país em ambientes fechados específicos, como a patinação, o hóquei sobre gelo e o curling, enquanto que no caso das demais, toda a preparação dos atletas se realiza fora do país.
“Apesar das limitações de um país tropical, temos brasileiros talentosos, residentes no Brasil ou no exterior, com condições de participar e competir nos principais campeonatos internacionais”, afirmou.
Para as Olimpíadas de Pequim, nos esportes no gelo, o Brasil tentará classificação em bobsled e skeleton, através do ranking da ISBF (Federação Internacional de Bobsled e Skeleton) que se definirá em 17 de janeiro, patinação artística, na disputa em 25 de setembro do Nebelhorn Trophy, patinação de velocidade através do ranking da ISU em 24 de dezembro e curling, no Pré-olímpico que se realizará de 10 a 19 de dezembro.
E para os esportes na neve, a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) espera classificar em 2022 atletas no esqui alpino, snowboard, esqui cross, os quais o Brasil participa desde 2014, a expectativa é conseguir vagas no Paraesqui cross country e no Parasnowboard.
“Esperamos classificar de 5 a 7 atletas para os Jogos Olímpicos e 4 a 6 para os Jogos Paralímpicos, totalizando algo entre 9 e 13 atletas brasileiros na neve”, disse Pedro Cavazzoni, CEO e Superintendente Técnico da CBDN.
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