A China lançará oficialmente na próxima segunda-feira a Associação Internacional de Exploração do Espaço Profundo (IDSEA, na sigla em inglês), com sede em Hefei, na província de Anhui. A iniciativa visa capacitar especialmente países em desenvolvimento a acessarem tecnologias avançadas de exploração espacial.
Será a primeira organização acadêmica internacional da China voltada ao setor aeroespacial. Segundo o Laboratório de Exploração do Espaço Profundo, um dos cinco fundadores da entidade, a IDSEA promoverá cooperação em estudos sobre a Lua, planetas e asteroides, incentivando projetos colaborativos como CubeSats e treinamentos científicos.
“Queremos abrir as tecnologias do espaço profundo para além do pequeno círculo de países detentores, tornando-as acessíveis a toda a humanidade”, afirmou Wang Zhongmin, diretor do centro de cooperação internacional do laboratório.
A China tem fortalecido seu papel na exploração espacial, com iniciativas como o compartilhamento de amostras lunares da missão Chang’e-5 com instituições de seis países e convites para colaboração internacional em sua futura missão Tianwen-3, que buscará trazer amostras de Marte em 2028. A missão é considerada um dos maiores desafios técnicos desde o programa Apollo.
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