Os grandes faróis reais voltaram à Cidade Proibida, localizada no centro de Pequim, para iluminar o antigo palácio nesse período que antecede o Ano Novo Lunar Chinês. O retorno das “lanternas do céu” e das “lanternas da longevidade” é um ponto culminante da atual exposição de ano novo preparada pelo Museu do Palácio, que tem como objetivo mostrar como era o ano novo do Palácio Imperial há 200 anos.
O curador do Museu do Palácio, Shan Jixiang, afirmou que a área livre da exposição abrange todos os espaços abertos da Cidade Proibida, que tem 600 anos, todos decorados com lanternas de papel, caligrafias, versos de primavera e pinturas de divindades. Ele ainda disse que as lanternas são um símbolo que expressa os bons desejos para o novo ano.
Pendurar os faróis durante o ano novo chinês era uma tradição tanto na corte real quanto nas famílias comuns. O costume surgiu pela primeira vez na corte durante o reinado do imperador Qianlong, no final do século XVIII. De acordo com a tradição, a “lanterna do céu” deve estar acesa durante toda a noite, enquanto a “lanterna da longevidade” é um tipo de farol decorativo com uma tela esculpida na parte superior e serpentinas penduradas dos lados.
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