Número de “crianças deixadas para trás” diminui na China

Segundo o Ministério dos Assuntos Civis, o número caiu 22,7% em comparação a dois anos atrás

 

O número de “crianças deixadas para trás” (crianças que são deixadas aos cuidados de familiares quando um ou os dois pais migram das zonas rurais para as cidades) na China foi reduzido graças às políticas do governo chinês para reunir famílias migrantes, de acordo com Ni Chunxia, vice-diretora do departamento de assuntos sociais do Ministério dos Assuntos Civis. “O número de crianças deixadas para trás nas áreas rurais caiu para 6,97 milhões até o final de agosto, uma queda de 22,7% em relação a dois anos atrás, quando o governo começou a registrar esses números”, disse ele.

Segundo Ni, aproximadamente 70% das crianças deixadas para trás estão concentradas em sete províncias no centro e no sudoeste do país, sendo que no topo da lista está Sichuan, com um total de 765 mil. Mais da metade dessas crianças são meninos, sendo que quase todos são saudáveis. A vice-diretora ainda disse acreditar que essa diminuição foi possível graças à campanha de combate à pobreza, à urbanização e à estratégia de revitalização rural, que permitiu que os migrantes urbanos levassem suas crianças para as cidades ou que os inspirou a retornar ao campo para montar seu próprio negócio.

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