Vacinas chinesas ajudam países emergentes a alcançar taxas impressionantes, diz relatório

Com parceria com a Sinovac, Chile apresenta uma das maiores taxas de vacinação do mundo

As vacinas chinesas contra Covid-19 ajudaram alguns países emergentes a atingir taxas de vacinação impressionantes, em alguns casos mais rápidas do que as economias mais ricas, disse um relatório de pesquisa britânico divulgado na última semana. A Economist Intelligence Unit, divisão de pesquisa e análise do Economist Group, disse em sua pesquisa mais recente que, mais de 7 bilhões de doses foram administradas em todo o mundo até o fim de outubro.

No entanto, os países desenvolvidos conseguiram vacinar grandes porcentagens de suas populações, enquanto muitos países em desenvolvimento fizeram apenas progressos insignificantes. Em algumas economias emergentes, como o Chile e o Camboja, a maioria da população foi vacinada graças à ajuda da China, observou o relatório.

Os dados mostraram que o Chile apresenta uma das maiores taxas de vacinação do mundo, com 79%, e uma das razões é que o países garantiu grandes suprimentos de vacina chinesa desde o início e “a Sinovac tornou-se a vacina preferida no Chile e foi usada em 90% das doses”.

“O Chile não é um caso isolado; muitos outros países latino-americanos, incluindo El Salvador, México e Uruguai, também dependem das vacinas chinesas”, acrescentou o relatório.

O documento também mostrou que até outubro o Camboja alcançou uma das maiores taxas de inoculação do mundo, com quase 80% dos residentes vacinados, à frente de todos os outros países da Associação das Nações do Sudeste Asiático, exceto Cingapura.

“A capacidade do Camboja de inocular a grande parte de sua população mostra que existem histórias de sucesso de vacinação nos países emergentes, com a ajuda da China”, disse Agathe Demarais, autora do relatório.

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