No templo de Luxor, um enorme complexo de templos egípcios antigos localizado na margem leste do rio Nilo, Huang Zhao, turista chinês, tirava fotos enquanto ouvia o guia turístico. “O templo é uma obra-prima. Eu lia muitos livros sobre egiptologia e visitar os sítios arqueológicos era um sonho”, disse Huang, que também visitou as Grandes Pirâmides, as cidades do sul do Egito, incluindo Assuã, e os resorts marítimos em Hurghada.
Já Chen Wu, estudante de 22 anos que veio com os pais de Guangzhou, capital da província de Guangdong, no sul da China, disse que planejou essa viagem ao Egito por dois anos. “Meu pai sempre me incentiva a ler livros de história, especialmente sobre civilizações antigas semelhantes à chinesa”, disse Chen, acrescentando que economizava seu dinheiro para comprar réplicas de antigos mercados no Egito.
A recuperação da indústria do turismo na China está proporcionando um impulso significativo ao turismo de saída. Esse aumento nas viagens ao exterior coincidiu com um dos feriados anuais mais importantes da China, a Semana Dourada, que começou em 29 de setembro e se estendeu por oito dias. Durante esse período, o povo chinês comemorou o Dia Nacional do país e o Festival do Meio Outono.
“Na segunda maior economia do mundo, espera-se que os gastos com férias e com turismo de saída e de chegada aumentem, contribuindo para a recuperação do turismo mundial”, disse Mohamed Othman, presidente do Comitê de Marketing do Turismo Cultural no Alto Egito.
De acordo com a Academia de Turismo da China, uma instituição de pesquisa sediada em Pequim, os destinos estrangeiros receberam um total de 40,37 milhões de visitantes do continente chinês no primeiro semestre do ano.
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