Durante o feriado do Dia do Trabalhador, a residente de Shanghai Liu finalmente realizou sua sonhada viagem à província de Yunnan, no sudoeste da China — e contou com a inteligência artificial para aproveitar melhor a experiência. Segundo ela, o uso de apps baseados em IA eliminou o estresse do planejamento e garantiu economia na compra de passagens e hospedagens.
Cada vez mais populares, ferramentas como DeepSeek, Kimi e Doubao têm ajudado milhões de turistas chineses a elaborar roteiros personalizados de forma rápida e prática. Basta informar datas, orçamento, interesses e preferências para receber um plano de viagem completo em poucos minutos.
O movimento já mobiliza a indústria. A plataforma Tuniu, por exemplo, lançou o assistente Xiaoniu, que combina IA generativa com serviços de busca de passagens e hotéis, comparação automática de preços e recomendações personalizadas. “Em dez segundos, o usuário recebe sugestões claras e ajustáveis conforme suas necessidades”, diz o CEO da empresa, Yu Dunde.
Além dos planejamentos, atrações turísticas estão se adaptando. Montanhas famosas como Huangshan e Lushan adotaram IA para guias virtuais e navegação em realidade aumentada. Em Xi’an, a assistente interativa “Tang Xiaobao” conversa com visitantes no Grand Tang Mall, enquanto nas Grutas de Mogao, em Dunhuang, turistas podem usar óculos de realidade virtual para explorar murais antigos com riqueza de detalhes.
Com soluções que unem tecnologia e experiência do usuário, a China consolida o turismo inteligente como uma tendência que deve moldar o setor nos próximos anos.
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