A China liberou, para astrônomos de todo o mundo, 11,25 milhões de espectros de objetos celestes captados pelo Telescópio Espectroscópio de Fibra de Objetos Múltiplos da Grande Área no Céu (LAMOST), de acordo com os Observatórios Astronômicos Nacionais da China (OANC), subordinados à Academia Chinesa de Ciências.
O LAMOST, que é o maior telescópio de pesquisa espectral do mundo, foi o primeiro projeto espectral a obter mais de 10 milhões de espectros. Os espectros são fundamentais para que os astrônomos leiam composições químicas, densidades, atmosferas e magnetismo dos corpos celestes.
Entre os espectros divulgados, há 9,37 milhões de espectros de alta qualidade, número duas vezes maior que o do total de outras pesquisas astronômicas internacionais. Também há 6,36 milhões de espectros estrelares, o que faz dele o criador do maior catálogo de parâmetros estrelares do mundo.
Concluído em 2008, o LAMOST, que está localizado no Observatório Xinglong dos OANC, na província de Hebei, começou a realizar levantamentos regulares em 2012. Ele pode observar cerca de 4 mil corpos celestes ao mesmo tempo, e também pode ajudar a calcular a idade de mais de 1 milhão de estrelas, fornecendo os dados básicos para estudar a evolução da nossa galáxia.
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