Ambulância com equipamentos de tecnologia 5G em uma exposição da Nova Revolução Industrial do BRICS, realizada em Xiamen, Província de Fujian, leste da China. (Xinhua/Lin Shanchuan)

Tecnologia transforma treinamento para cardiologia na China

Criação utiliza realidade virtual, 5G e computação em nuvem

Com apoio de tecnologias como realidade virtual, 5G e computação em nuvem, uma plataforma de treinamento para cardiologia intervencionista foi lançada na quarta-feira em um hospital em Xiamen, Província de Fujian, leste da China.

A plataforma foi desenvolvida em conjunto pelo Hospital Cardiovascular de Xiamen, afiliado à Universidade de Xiamen, pela China Telecom e pela Abbott, entre outros. Ela permite a transmissão ao vivo de procedimentos de cardiologia intervencionista, além de sessões de treinamento de habilidades e consultas remotas, disse Wang Yan, chefe do hospital.

Médicos e especialistas podem observar as operações de todos os ângulos via telefones celulares ou tablets ou usar óculos de realidade virtual para participar da cirurgia de qualquer lugar através da plataforma.

A doença cardiovascular ainda é uma das principais causas de morte na China. Com o desenvolvimento médico geral, muitos hospitais nos níveis de base são capazes de realizar cirurgias de intervenção cardiovascular de rotina, o que melhorou muito a taxa de sucesso do tratamento para emergências cardiovasculares, como o infarto agudo do miocárdio.

No entanto, a maioria dos hospitais nos níveis de base ainda enfrenta desafios na realização de cirurgias intervencionistas para casos cardiovasculares difíceis e complexos devido à escassez de talentos e equipamentos médicos, explicou Wang. Como o primeiro hospital em Fujian a ser totalmente coberto pela rede 5G, o Hospital Cardiovascular de Xiamen vem explorando a integração de tecnologias emergentes com cenários de saúde há anos.

“Esperamos que a plataforma possa compartilhar a experiência do hospital em cirurgias intervencionistas com a ajuda da tecnologia da informação – ajudando a treinar mais cardiologistas intervencionistas e impulsionando intercâmbios acadêmicos internacionais”, acrescentou Wang.

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