A taxa de incidência de tuberculose (TB) na China vem registrando uma queda média de 3% ao ano desde 2021, de acordo com Liu Qing, alto funcionário da Administração Nacional de Controle e Prevenção de Doenças. Apesar dos avanços, o país ainda enfrenta desafios significativos para conter uma das doenças infecciosas mais fatais do mundo.
Durante evento realizado nesta segunda-feira, data em que se celebrou o Dia Mundial da Tuberculose 2025, Liu destacou que, embora a taxa de mortalidade permaneça baixa, o número de casos ainda é alto, especialmente em algumas regiões do país. A identificação precoce dos pacientes e a redução das desigualdades regionais no combate à doença foram apontadas como prioridades.
Especialistas chineses pedem maior investimento em medidas preventivas, como o uso de novas tecnologias de diagnóstico, a triagem de pacientes assintomáticos e a criação de leis mais eficazes para o controle da doença.
Segundo plano nacional publicado em novembro de 2024, a China já conseguiu reduzir em 30% as taxas de incidência e mortalidade desde 2012. A meta é diminuir a incidência para menos de 50 casos por 100 mil habitantes até 2025 e menos de 43 até 2030.
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