Programa chinês de capacitação cria força de trabalho qualificada na África

Ação faz parte das propostas apresentadas durante o Fórum de Cooperação China-África
Xinhua/Dong Jianghui

Um relatório deste ano do Centro Africano para a Transformação Econômica, um think tank sem fins lucrativos com sede em Acra, mostrou que, até 2030, a população em idade ativa da África subsaariana deve chegar a 600 milhões, com os jovens respondendo por 37% dessa população. No entanto, observou que os governos africanos devem enfrentar desafios significativos para realizar o dividendo demográfico, incluindo alto desemprego juvenil devido à má qualidade da educação e falta de infraestrutura e equipamentos inadequados.

Durante a 8ª Conferência Ministerial do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), realizada no Senegal há um ano, a China anunciou nove programas de cooperação que planeja implementar em conjunto com países africanos nos próximos três anos, sendo um deles o programa de capacitação. Este programa foi promovido com o objetivo de aumentar o emprego, especialmente para a enorme população jovem da África.

Os Luban Workshops, como parte da cooperação China-África a esse respeito, conectaram escolas profissionalizantes chinesas e africanas, ajudaram a melhorar as instalações e forneceram tecnologia de ponta e treinamento para os países anfitriões. Por meio da colaboração entre governos, empresas e escolas chinesas e africanas, 12 workshops foram estabelecidos até agora em países africanos como África do Sul, Etiópia, Uganda e Quênia.

Os Workshops diferentes podem ter prioridades diferentes. Por exemplo, no Djibuti, o Luban Workshop foca no desenvolvimento de talentos na operação ferroviária, enquanto na Etiópia, o workshop visa melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas áreas de mecatrônica, robótica e inteligência artificial.

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