O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, pediu nesta terça-feira que as questões de poluição sejam tratadas de forma científica e construtiva. Em uma coletiva de imprensa, ele disse que “as questões de poluição ambiental e atmosférica não conhecem fronteiras”, observando que as conclusões sobre as origens devem ser baseadas em monitoramento científico e análise abrangente.
Reportagens da mídia da Coreia do Sul citaram a Agência Meteorológica da Coreia dizendo que tempestades de areia originadas na China invadiram recentemente o país vizinho, reduzindo a qualidade do ar.
Zhao comentou que, de acordo com a análise da agência, o clima de areia e poeira começou fora da China. A passagem pelo país foi apenas uma “escala”.
“Percebi que o governo mongol divulgou recentemente notícias relevantes sobre os perigos das tempestades de areia, mas o público chinês não criticou a Mongólia porque pode ter sido a ‘parada anterior'”, acrescentou Zhao.
Para ele, todas as partes devem ver as questões relevantes de forma científica e construtiva, orientar a opinião pública de forma positiva e evitar exageros desnecessários e etiquetagem fácil.
O porta-voz afirmou que a China atribui grande importância à prevenção e controle da areia e ao controle da desertificação. Além disso, as medidas tomadas pelo país geraram resultados notáveis, pois o tempo empoeirado diminuiu significativamente nos últimos anos. “Isso não só beneficia a nação, mas também constitui uma grande contribuição para a melhoria da qualidade do ar na região”, garantiu.
No entanto, o tempo empoeirado mostra que há muito a fazer na cooperação em governança ambiental. Zhao acrescentou que a China está disposta a trabalhar com os países vizinhos e a comunidade internacional para promover a governança e a proteção ambiental regional e global e fazer contribuições positivas para a construção de um mundo bonito e limpo.
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