Mais de 70 poetas dos países do BRICS se reuniram em Hangzhou, Província de Zhejiang, leste da China, para participar de um evento de poesia. Durante o evento, eles expressarão seus pensamentos por meio da poesia, destacando as amizades entre diferentes países, etnias e culturas.
Com a abertura do “Primeiro Festival Internacional de Poesia Juvenil – Sessão Especial do BRICS”, nesta sexta-feira em Hangzhou, um novo grupo de poetas internacionais juntou-se ao poético Lago Oeste. Como atividade de marca da revista “Poetry Magazine” da Associação de Escritores da China, o “Clube de Poesia Juvenil” foi aberto ao mundo pela primeira vez desde que foi inaugurado, em 1980.
Este ano, 72 poetas dos dez países do BRICS abraçarão a excelente cultura tradicional da China, participarão de intercâmbios e aprendizagem mútua entre civilizações e iniciarão uma jornada poética. Júlia de Carvalho Hansen, uma jovem poetisa brasileira, olha para o Lago Oeste com tantas folhas verdes e lótus vermelhos, exclamando: “Hangzhou é definitivamente uma das cidades mais bonitas que já visitei.”
Zhang Hongsen, vice-presidente da Associação de Escritores da China, expressou a esperança de que os poetas usem a poesia para construir uma ponte de comunicação entre as mentes e trabalhem juntos para criar um belo lar para a humanidade.
Espera-se que os participantes visitem Hangzhou e Beijing, participando de uma série de atividades literárias, como diálogos acadêmicos, seminários e sessões de compartilhamento de poesia.
No Templo Baisu, ao sopé sul da “Montanha Solitária”, Liang Xiaoming, o vice-diretor do Comitê de Poesia da Associação Provincial de Escritores de Zhejiang, contou aos amigos poetas de terras longínquas, a história de como Bai Juyi e Su Dongpo, dois “heróis da paisagem”, dragaram o Lago Oeste. “Independentemente do tempo e de fronteiras nacionais, a alma da poesia está conectada. É um belo significado para os poetas conhecerem outros poetas”, disse Liang.
O poeta brasileiro Rodrigo Luiz Pakulski Vianna ouviu com atenção e pediu a Liang que lhe explicasse outro poema de Bai Juyi.
Em frente à estela gravada com o poema “Inscrição da Primavera no Lago”, poetas de vários países se reuniram. Todos foram atraídos por uma exclusiva “Aula de Poesia de Tang” e a ouviram com atenção. “Eu não consegui separar-me de Hangzhou, metade da razão que fiquei, foi o lago”. Rodrigo disse que depois de apreciar pessoalmente a paisagem do Lago Oeste, ele também entendeu esse famoso poema de Bai Juyi.
Este ano marca o 50º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e o Brasil. É uma visão comum dos amantes da literatura de ambos os países trabalharem juntos para melhorar os intercâmbios culturais e interpessoais.
“Quero muito ir à Cidade Proibida e à Grande Muralha!” Depois de passar 44 horas viajando do Brasil à China, o poeta e tradutor Thiago Ponce de Moraes disse que além da poesia chinesa, mal pode esperar para conhecer outros elementos chineses. “Embora existam distâncias e barreiras linguísticas entre os dois países, podemos sempre superar estas dificuldades, tal como agora – se juntando e vivenciando a cultura um do outro”.
Fonte: Xinhua
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