Pesquisadores chineses fazem avanços em vacinas contra gripe suína africana

A doença, que virou uma epidemia na China desde meados de 2018, é altamente infecciosa e já teve 129 casos no país

 

Progressos notáveis vêm sendo alcançados por pesquisadores chineses para o desenvolvimento de uma vacina contra a febre suína africana, doença viral altamente contagiosa que infecta porcos. Para isso, a Academia Chinesa de Ciências Agrícolas montou uma equipe de pesquisa logo após a epidemia estourar.

Os pesquisadores isolaram o primeiro vírus da febre suína africana do país e criaram dois candidatos de cepa vacinal, que estudos laboratoriais têm provado ser de boa segurança biológica e proteção imunológica. Ambos os candidatos também têm forte estabilidade genética in vitro e in vivo. Os cientistas ainda especificaram a dose mínima de vacinação protetora e comprovaram a segurança de vacinação de alta dose e repetida.

Os próximos passos são acelerar o experimento em escala piloto e ensaios clínicos, e estudos sobre a produção de vacina com base nos progressos feitos na etapa de laboratório. A Academia afirmou que eles completarão o mais rápido possível o estudo sobre o mecanismo imunológico, diagnose, detecção e tecnologia de desinfecção.

De agosto de 2018, quando ocorreu a primeira epidemia, até 22 de abril, a China relatou 129 surtos e abateu 1,02 milhão de porcos.

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