O que esperar da ciência e tecnologia chinesa em 2022

Construção da estação espacial, um supercomputador e novos medicamentos deverão ganhar destaque durante o ano

A agência de notícias Xinhua divulgou uma lista com áreas da ciência e tecnologia que deverão ganhar destaque neste ano. Entre os tópicos abordados, o veículo ressaltou que a construção da estação espacial, um supercomputador, novos medicamentos e tecnologia de baixo carbono vão definir o setor de ciência da China em 2022.

“Este ano, os astronautas chineses verão sua quitinete virar uma ‘cobertura'”, comenta a agência, ao citar o o lançamento dos módulos de laboratório Wentian e Mengtian, duas naves de carga e duas tripuladas, que contribuirão para o novo posto avançado da China no espaço.

Além disso, o primeiro satélite de exploração solar da China, lançado em outubro do ano passado, está enviando dados sobre erupções solares de volta à Terra, o que pode ajudar a aprofundar nossa compreensão sobre a estrela.

A China também está preparando o lançamento de um supercomputador, que poderá ser usado para rastrear moléculas terapêuticas e simular o caótico clima do planeta, que poderia ajudar a desacelerar o aquecimento global. Embora o computador quântico ainda seja incapaz de resolver quaisquer problemas no mundo real, seu desempenho continua a melhorar rapidamente.

Na área farmacêutica, dois candidatos anticoronavírus desenvolvidos internamente, VV116 e FB2001, foram aprovados para ensaios clínicos, respectivamente, no Uzbequistão e nos Estados Unidos. Além disso, um medicamento que espera tratar tumores sólidos desenvolvido pela BeiGene, uma empresa com sede em Pequim, está sendo testado clinicamente.

Como a China pretende atingir o pico de suas emissões de CO2 antes de 2030, as tecnologias sustentáveis também estão em alta demanda.  No ano passado, um projeto de teste no campo petrolífero de Liaohe, no nordeste da China, injetou 3,2 mil toneladas do gás em um poço para bombear mais óleo enquanto fixava o carbono no solo. Essas técnicas de ganho mútuo serão aplicadas mais nos próximos anos, traduzindo as promessas de redução de carbono da China em oportunidades lucrativas.

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