O vice-presidente Hamilton Mourão disse que a relação entre o Brasil e a China é “muito boa” e tem um “futuro extraordinário”, qualificando o país asiático como “o principal e mais estratégico parceiro”.
Mourão fez um balanço do encontro virtual que presidiu junto com o vice-presidente da China, Wang Qishan em uma coletiva de imprensa no Palácio do Itamaraty depois da 6ª Reunião Plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN).
A COSBAN, instituída em 2004, é o principal mecanismo bilateral de coordenação regular, com 12 subcomissões temáticas. “Pude testemunhar pela segunda vez que o Brasil e a China conversam com regularidade, fluidez e espírito construtivo sobre os principais assuntos de nossa agenda bilateral”, ressaltou o vice-presidente brasileiro.
Durante a reunião foram aprovados o Plano Estratégico 2022-2031, que estabelece as diretrizes de longo prazo para as relações bilaterais, e o Plano Executivo 2022-2026, que as implementa com objetivos concretos para os próximos 5 anos.
“A 6ª Reunião Plenária da COSBAN retrata a sintonia entre Brasil e China e demonstra a disposição para trabalhar em conjunto para superar desafios, identificar questões pendentes e melhorar o perfil de nossa relação”, sintetizou Mourão.
O vice-presidente destacou que os planos aprovados foram negociados durante três anos, com grande complexidade de temas e interesses, com a participação de 14 ministérios e agências governamentais brasileiras.
Mourão ressaltou que a China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009 e que o comércio entre os dois países vem crescendo ano a ano, “alcançando valores muito acima do que podíamos imaginar há alguns anos”.
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