O ministro das Comunicações do Brasil, Fabio Faria, afirmou que o leilão para adoção da tecnologia 5G no país será realizado em outubro.
Em entrevista virtual com os correspondentes estrangeiros, Faria explicou que o leilão terá duas partes, uma para a instalação de uma rede privativa para o setor público, onde haverá uma série de condições para as empresas que desejarem participar, e outra para o setor privado, que será aberta à livre concorrência.
“O 5G é uma revolução, não se trata apenas de um aumento de velocidade. Vai nos trazer a internet das coisas, vamos revolucionar a indústria, conectar toda a cadeia de produção, revolucionar nosso agronegócio, nossa mineração, nossa segurança pública e a educação”, ressaltou.
O edital aprovado prevê a licitação de radiofrequências nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz, o que proporcionará um volume maior de recursos de espectro para que os provedores possam ampliar suas redes. Segundo o ministro, o leilão será 90% não arrecadatório, ou seja, a maior parte dos recursos obtidos será investida pelo governo no setor.
Faria comentou que o Tribunal de Contas da União (TCU), um órgão de controle, analisou o edital para o leilão do 5G, que foi aprovado por 7 de seus 8 membros. Um dos juízes pediu vistas para analisar melhor o caso e divulgará seu voto nesta semana.
“A previsão é que o leilão seja realizado, no máximo, entre a primeira e a segunda quinzena de outubro. Estamos em 2021 e temos 40 milhões de brasileiros ainda sem internet”, enfatizou o ministro.
Segundo ele, o leilão está garantido, com a obrigação de que todas as 27 capitais brasileiras tenham 5G até julho de 2022, o 5G standalone, com latência mais baixa, que permite a internet das coisas.
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