Durante a 17ª Cúpula do BRICS, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, pediu compromisso com uma economia mundial aberta e criticou práticas unilaterais e protecionistas. Ele destacou a importância de manter cadeias de suprimentos estáveis e defendeu a ampliação do multilateralismo.
Li enfatizou que a cooperação do BRICS ampliado deve apoiar o sistema multilateral de comércio e promover o desenvolvimento justo, inclusivo e sustentável. Entre as propostas chinesas, está a criação de uma rede de cooperação entre zonas econômicas especiais e a oferta de 200 programas de formação em economia digital e inteligência artificial para países do Sul Global.
O premiê também pediu maior representatividade para os países em desenvolvimento no FMI e no Banco Mundial e defendeu o fortalecimento do Novo Banco de Desenvolvimento. Ele ainda abordou os desafios globais nas áreas ambiental e de saúde, cobrando ações mais concretas, especialmente dos países desenvolvidos, e apoio à OMS.
Ao final do encontro, os líderes adotaram duas declarações: uma sobre a governança global da inteligência artificial e outra sobre finanças climáticas.

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