Os Institutos Confúcio têm tido um papel importante no fortalecimento das relações da China com os outros países e no impulsionamento dos intercâmbios culturais, segundo dos delegados que participaram da XIII Conferência de Institutos Confúcio em Chengdu, capital da província chinesa de Sichuan. O evento contou com a presença de mais de 1.500 reitores de universidades e representantes dos Institutos Confúcio de mais de 150 países e regiões.
Segundo Isaac Meroka Mbeche, vice-reitor adjunto da Universidade de Nairobi, no Quênia, e diretor do Instituto Confúcio da instituição (o primeiro da África), a capacitação paralela em mandarim e tecnologia vocacional preparou os estudantes quenianos para competirem por melhores empregos quando se formam, especialmente em projetos relacionados a Iniciativa Cinturão e Rota e em empresas chinesas.
O Instituto Confúcio da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, foi criado em 2007 e atualmente conta com cerca de 200 turmas de mandarim, que ensinam cerca de 14 mil habitantes locais, de acordo com Keith Burnett, ex-vice-reitor da universidade. “Os Institutos Confúcio servem como pontes de entendimento mútuo entre a China e o resto do mundo”, disse Burnett.
A China estabeleceu 548 Institutos Confúcio em 154 países e regiões. No total, 46.700 professores chineses e estrangeiros trabalham integral ou parcialmente nesses centros de ensino, assim como em 1.193 aulas sobre Confúcio em escolas primárias e secundárias em todo o mundo. Além disso, aproximadamente 810 mil pessoas se inscreveram para assistir às aulas online.
Até o final de 2018, mais 30 Institutos Confúcio serão abertos ao redor do mundo, de acordo com informações passadas na conferência. A China inaugurou a sede dessa organização educativa sem fins lucrativos em 2004 justamente com o objetivo de promover os intercâmbios culturais entre os povos.
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