No último domingo, o número de pacientes hospitalizados pelo coronavírus em Wuhan – epicentro da epidemia na China – caiu para zero. Para o professor visitante da Universidade de Zhejiang e diretor do Observatório Sino-Argentino, Patricio Giusto, o número é uma consequência dos esforços e sacrifícios da China contra a doença.
“Existe um consenso internacional de que, se a China não tivesse realizado quarentena completa desde janeiro, o vírus teria se espalhado muito mais rápido, dentro e fora do país. Wuhan é um modelo indiscutível de combate ao coronavírus”, enfatizou o acadêmico.
Giusto apreciou particularmente o sacrifício dos moradores de Wuhan e da Província de Hubei na luta contra o COVID-19, considerando que eles enfrentavam “uma quarentena total de quase dois meses, com o custo de paralisar suas vidas e gerar um enorme impacto na atividade econômica, que levará muito tempo para se recuperar”.
“Mas foi o preço necessário que a China decidiu pagar para controlar a propagação desta tremenda doença. É uma pena que o resto do mundo não tenha percebido a tempo. Enquanto a China estava paralisada em janeiro, o Ocidente continuou funcionando como se nada estivesse acontecendo”, comparou o professor.
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