Yang Wanming, embaixador da China no Brasil, lançou recentemente uma nota onde ele rebate as acusações feitas pelo secretário de comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, ao Valor Econômico sobre a China e a tecnologia 5G. “O Sr. Wilbur Ross […] fez comentários absurdos de que o governo chinês obriga empresas privadas a cooperar com os serviços militares e de inteligência, e a tecnologia de 5G da China ameaça a segurança de outros países”.
“Tais palavras são totalmente desfundamentadas e inventadas. Com intenções escondidas, esses comentários visam lançar calúnias sobre produtos chineses alegando riscos de segurança, e atrapalhar a cooperação econômica-comercial entre a China e os demais países do mundo”, disse ele no documento.
Yang ainda disse que “as autoridades norte-americanas recorrem com frequência a meios políticos para interferir nas atividades econômicas, produzindo sucessivas mentiras, o que viola gravemente a ordem justa e equitativa de cooperação econômica mundial”.
O embaixador ressaltou que a China sempre incentiva e orienta as suas empresas a respeitar rigorosamente as leis e as regulamentações nos países onde operam, nunca exigindo que as empresas chinesas pratiquem atividades que violem tais leis e regulamentações.
A Huawei é a chinesa gigante da tecnologia que está no centro da guerra comercial entre os EUA e a China. A empresa opera em mais de 170 países e “atende a mais de um terço da população do mundo e tem mantido um excelente histórico de segurança”, disse Yang. “A Huawei já está instalada no Brasil há mais de 20 anos, a segurança e confiabilidade dos seus equipamentos e serviços têm sido reconhecidos universalmente. Os fatos falam por si e serão as melhores ferramentas para desmentir os ataques mal-intencionados, e convencer a comunidade internacional a tirar a conclusão correta”.
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