Drones chineses transformam agricultura brasileira e fortalecem cooperação China-Brasil

Equipamentos inteligentes ampliam eficiência no campo e aproximam os dois países

Na cooperativa de cana-de-açúcar em Tanabi, São Paulo, os métodos tradicionais de pulverização deram lugar aos drones agrícolas Jimu, uma marca chinesa. “Desde que introduzimos os drones fabricados por empresas chinesas, nossa eficiência na pulverização aumentou muito. Áreas difíceis de alcançar agora podem ser facilmente gerenciadas”, afirmou Julia, diretora da cooperativa.

Em 2024, que marca o 50º aniversário das relações diplomáticas entre China e Brasil, a parceria agrícola entre os dois países tem se intensificado. Drones chineses, reconhecidos pela segurança, facilidade de operação e adaptação ao terreno, vêm ganhando espaço no mercado brasileiro. Analistas destacam que a tecnologia oferece vantagens como menor desperdício, maior precisão, cobertura abrangente e benefícios econômicos significativos, especialmente em comparação com aviões, tratores e pulverizadores tradicionais.

Ademar Oliveira, CEO de um representante da DJI no Brasil, elogiou a inovação contínua dos drones chineses: “Eles evitam o esmagamento de plantações causado por modelos tradicionais e proporcionam maior valor aos agricultores brasileiros.”

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reforçou a importância da mecanização agrícola na agricultura familiar, responsável por 70% da produção agrícola do Brasil. Ele destacou que a cooperação com a China pode melhorar a eficiência no plantio, manejo e colheita, além de fortalecer os laços bilaterais.

A agricultura, um pilar das relações China-Brasil, continua a se beneficiar da adoção de equipamentos inteligentes chineses, consolidando a parceria entre os dois países e impulsionando a modernização do setor no Brasil.

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