A DeepSeek está redefinindo a competição global de inteligência artificial ao desenvolver modelos de grande escala com menor custo e menor dependência de chips avançados, afirmaram especialistas do setor no domingo.
Segundo Pan Helin, do Ministério da Indústria e Informatização da China, a DeepSeek “abriu um novo caminho técnico” que evita a dependência de chips de última geração, driblando as restrições impostas pelos EUA. Seu modelo R1, lançado em janeiro, custou apenas US$ 5,6 milhões para ser treinado, menos de 10% do custo do Llama, da Meta.
Mesmo com tentativas dos EUA de bloquear a empresa, gigantes da tecnologia como Microsoft e Nvidia já estão adotando o modelo da DeepSeek. A Microsoft integrou suporte ao R1 na sua plataforma de nuvem Azure, enquanto a Nvidia disponibilizou o modelo para usuários do seu serviço NIM, destacando sua eficiência e precisão.
A Huawei e a SiliconFlow também anunciaram que já operam o R1/V3 em sua nuvem Ascend, garantindo estabilidade para aplicações comerciais. Para Wang Peng, da Academia de Ciências Sociais de Beijing, a DeepSeek se diferencia ao priorizar a “abertura e o benefício à humanidade”, em contraste com a abordagem de controle geopolítico dos EUA sobre a IA.
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