A China está se tornando um dos mercados mais promissores do mundo para a indústria cafeeira a medida que seu consumo de café cresceu anualmente 16% durante a última década. A estimativa é que este mercado deverá aumentar para cerca de 300 bilhões de yuans (US$ 42,3 bilhões) até o fim deste ano.
Eduardo Heron Santos, diretor técnico do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, explicou que as exportações brasileiras de café para a China aumentaram mais de 110% de 2015 a 2019, impulsionadas pela popularidade do café entre os jovens urbanos chineses.
A tendência de consumo de café está remodelando as cadeias industriais relevantes na China. Nos últimos três anos, a Zona de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico de Kunshan, na Província de Jiangsu, introduziu várias marcas famosas de café. “Estamos acelerando o desenvolvimento de uma cadeia industrial completa que abrange a distribuição de grãos de café, comércio, torrefação e vendas de marcas de café”, disse Pan Jiankang, vice-diretor da zona, acrescentando que isto é também um reflexo da transformação da indústria chinesa.
Ainda assim, o consumo per capita da bebida no país ainda está na fase inicial em relação ao Ocidente. As estatísticas mostram que o consumo anual per capita de café na Finlândia é de 1.200 xícaras, no Japão e Coreia, 180 xícaras, enquanto que na China são apenas seis xícaras por ano.
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