Cientistas chineses propuseram um método inovador de datação para depósitos fluviais complexos, trazendo uma nova perspectiva para o entendimento do Planalto Qinghai-Tibet em várias escalas de tempo, de acordo com a Universidade de Lanzhou.
O novo método ajuda a entender a relação entre fixação humana, mudanças climáticas e a frequência das inundações em escalas de longo tempo, especialmente para o Planalto Qinghai-Tibet, disse Li Guoqiang, professor da Faculdade de Ciências da Terra e do Meio Ambiente, da Universidade de Lanzhou.
Denominado “a torre de água da Ásia”, o Planalto Qinghai-Tibet fornece abastecimento de água para muitos rios asiáticos. As enchentes no planalto aumentam drasticamente nas últimas décadas em meio ao aquecimento global.
Uma equipe conjunta de pesquisadores da Universidade de Lanzhou, da Academia Chinesa de Ciências e de outras instituições estabeleceu o novo método de datação por luminescência óptica estimulada (OSL, sigla em inglês) de depósitos fluviais complexos, utilizando diversas técnicas, tais como análise de características de luminescência, modelagem de cálculo de idade, comparação de idades OSL de quartzo e datação por radiocarbono, de acordo com Li.
O novo método foi comprovado eficaz através da datação de depósitos fluviais no sítio arqueológico de Shalongka, no nordeste do Planalto Qinghai-Tibet, fornecendo uma base científica para prever e combater mudanças climáticas, acrescentou ele.
Os resultados do estudo foram publicados na revista Quaternary Science Reviews.
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