Grupos industriais da China manifestaram nesta sexta-feira (5) forte oposição à decisão dos Estados Unidos de revogar o tratamento de isenção fiscal para pacotes de baixo valor provenientes da China e de Hong Kong. A partir de 2 de maio, encomendas com valor de até US$ 800 deixarão de ser isentas de impostos, conforme anunciado pela administração americana.
O Conselho Nacional da Indústria Leve da China classificou a medida como “autodestrutiva” e alertou para seus impactos negativos sobre a cooperação industrial global, o comércio bilateral e os direitos dos consumidores, inclusive nos próprios EUA. O grupo pediu que Washington respeite as regras de mercado e suspenda a política.
Em nota separada, o Conselho Nacional de Têxteis e Vestuário da China afirmou que a medida viola o princípio de não discriminação da Organização Mundial do Comércio (OMC) e compromete a estabilidade da cadeia de suprimentos global. Segundo a entidade, os custos comerciais aumentarão e os prejuízos também recairão sobre empresas e consumidores americanos.
As entidades também apelaram à comunidade internacional para resistir ao que chamaram de “intimidação comercial” e proteger um sistema de comércio internacional justo e equilibrado.
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