Uma das principais infraestruturas científicas da China, o Projeto Meridiano Chinês (CMP, na sigla em inglês), concluiu com sucesso a aceitação nacional de sua segunda fase nesta sexta-feira (22), informou o Centro Nacional de Ciência Espacial da Academia Chinesa de Ciências. O projeto deve impulsionar pesquisas científicas de ponta e fortalecer os serviços de previsão de clima espacial do país.
Também conhecido como Rede de Monitoramento do Ambiente Espacial Terrestre, o CMP é a primeira instalação global de monitoramento terrestre abrangente que cobre o espaço entre o Sol e a Terra, desde a atmosfera solar até o espaço próximo à Terra.
O espaço Sol-Terra é a principal região utilizada por humanos para atividades espaciais. Tempestades solares severas podem causar falhas em satélites, interrupções em comunicações, desvios na navegação e quedas em redes elétricas. Por isso, a previsão e o alerta precoce de clima espacial são de extrema importância.
Liderado pelo Centro Nacional de Ciência Espacial, o projeto teve sua primeira fase construída entre 2008 e 2012. A segunda fase teve início em 2019 e agora conta com mais de 30 estações de observação, cobrindo todo o território chinês e regiões polares.
Com tecnologia de ponta, o CMP-2 realiza o monitoramento completo de tempestades solares, da atmosfera solar ao espaço próximo à Terra, fornecendo dados estratégicos e independentes para as previsões chinesas de clima espacial. Ele também apoia pesquisas fundamentais sobre a dinâmica do ambiente espacial Sol-Terra e os processos físicos da física espacial.
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