China ampliará o acesso e a qualidade do ensino superior no novo plano quinquenal

Propostas para o 15º Plano Quinquenal preveem expansão de matrículas, fortalecimento de universidades e formação de talentos alinhados às estratégias nacionais

A China anunciou planos para expandir e aprimorar o ensino superior, com foco no aumento do número de matrículas em cursos de graduação de alta qualidade, segundo as propostas que orientarão o desenvolvimento do país nos próximos cinco anos.

As diretrizes integram as propostas do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) para a formulação do 15º Plano Quinquenal (2026–2030), aprovadas durante uma reunião plenária realizada na semana passada.

Durante o atual 14º Plano Quinquenal, a taxa bruta de matrículas no ensino superior chinês alcançou 60,8%, com mais de 55 milhões de formados em faculdades e universidades, um marco no acesso à educação.

Para Zhang Nanxing, diretora do Instituto de Ensino Superior da Academia Nacional de Ciências Educacionais da China, as novas propostas reforçam a direção estratégica da reforma educacional e a necessidade de formar talentos qualificados para impulsionar a inovação e o desenvolvimento nacional.

Zeng Tianshan, vice-diretor do Instituto de Currículo e Livros Didáticos do Ministério da Educação, destacou que as medidas ampliarão o alcance de recursos educacionais de alta qualidade, promovendo mais equidade e excelência no sistema de ensino.

“As universidades devem alinhar seus programas às estratégias nacionais e aumentar a relevância da formação de talentos, para que a educação desempenhe um papel mais efetivo no desenvolvimento econômico e social”, afirmou Zeng.

As propostas do novo plano também enfatizam a integração entre educação, ciência e inovação, consolidando a formação de profissionais capazes de atender às demandas emergentes em áreas estratégicas como tecnologia, energia, sustentabilidade e transformação digital.

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