A China irá participar ativamente dos assuntos do Ártico e se esforçará para contribuir com a sua sabedoria e força para o desenvolvimento sustentável da região, segundo afirmou Wang Hong, diretor da Administração Oceânica do Estado. Ao participar do Fórum da China do Círculo Ártico, realizada em Xangai, Wang propôs a realização de expedições científicas conjuntas ao Polo Norte e compartilhar os dados obtidos com outros países, para promover o monitoramento e avaliação das alterações climáticas e ambientais no Ártico, para aprofundar a sua compreensão e exploração.
Wang disse que a China deseja trabalhar com outros países para realizar avaliações científicas sobre os impactos das mudanças climáticas globais e das atividades humanas no ecossistema do ecossistema do Ártico, e promover a cooperação internacional na proteção das espécies do Ártico e na restauração natural do seu ecossistema. Ele ainda afirmou que o país asiático espera consolidar e expandir a parceria com os países do Círculo Ártico, promover os intercâmbios culturais e econômicos e construir uma “Rota da Seda no Gelo”.
O Fórum da China do Círculo Ártico contou com a participação de aproximadamente 500 diplomatas, acadêmicos e empresários de países e regiões como China, Islândia, EUA, Canadá, União Europeia, Noruega, Suécia, Polônia, Japão, Coreia e índia, assim como representantes dos aborígenes do Ártico.
Por iniciativa da Islândia, a Assembleia do Círculo Polar Ártico foi fundada em 2013 e é a maior congregação internacional relacionada ao Ártico. As assembleias são realizadas em outubro, na Islândia, enquanto os Fóruns Especiais do Círculo Ártico acontecem nos outros países.
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