Matt Raw estava entre os 83 passageiros britânicos que saíram de Wuhan após o início do surto de coronavírus, em janeiro. Hoje, com a situação normalizada na cidade chinesa, ele se arrepende: “nunca deveria ter deixado a China”.
Raw, que vivia em Wuhan com sua esposa, Ying, e sua mãe de 75 anos, Hazel, disse à BBC News que quando a família deixou a China, a Inglaterra ainda não tinha nenhum caso confirmado de COVID-19.
Ele acredita que a China fez “tudo certo” agindo mais rapidamente do que o Reino Unido para restringir a propagação da doença. “Estávamos em quarentena na Inglaterra quando o país registrou o primeiro caso”, conta o britânico. “Pensei: ‘eles viram o que aconteceu na China, e vão tomar decisões imediatamente’. Mas não fizeram nada”.
Raw acredita que não voltará à China até que exista uma vacina para o Covid-19, tornando segura a viagem de sua mãe, que tem demência. “Prefiro ficar em quarentena por aqui, mas acho que, definitivamente, voltar foi um erro”.
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