As relações bilaterais entre Brasil e China são de extrema importância para ambos os países e, em uma reunião entre oficiais governamentais de alto nível dos dois países que aconteceu em Brasília, eles deixaram claro o desejo de continuar fomentando a parceria estratégica abrangente. O encontro contou com a presença de Yang Jiechi, membro do Birô Político do Comitê Central do PCCh, e Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do Brasil.
Yang, que também é diretor do Escritório da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do PCCh, disse que a China sempre considerou e desenvolveu as relações com o Brasil com uma perspectiva estratégica e de longo prazo. Tanto a China quanto o Brasil são países em desenvolvimento e economias de mercado emergentes e, segundo ele, desde que estabeleceram relações diplomáticas, há 45 anos, seus laços de desenvolveram de forma saudável e estável.
O chinês garantiu que a China tem a vontade de promover a integração da Iniciativa Cinturão e Rota com o plano de desenvolvimento do Brasil e reforçar os intercâmbios entre pessoas, as interações e comunicação regionais, além da coordenação em assuntos regionais e internacionais, com o objetivo de gerar benefícios para ambos os países e povos.
Ele ressaltou que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, realizará em breve a sua primeira visita de Estado à China, a convite de Xi Jinping, e que em novembro será realizada uma reunião entre os líderes dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) no Brasil.
A China dará todo o seu apoio ao Brasil na organização do evento, segundo a promessa feita por Yang. Ele acrescentou que o seu país acredita que as duas partes trabalharão bem juntas para garantir o êxito da reunião entro os dois chefes de Estado, projetar de forma conjunta o plano futuro das relações bilaterais e atualizar a parceria estratégica abrangente entre os dois países.
Por sua vez, Heleno disse que os participantes da 9ª Reunião dos Altos Representantes do BRICS para Assuntos de Segurança atingiram um consenso amplo que reforçou a unidade e a cooperação entre os cinco países. “O Brasil considera muito importantes suas relações com a China”, ressaltou o brasileiro, falando também sobre a visita que Bolsonaro fará ao país asiático.
O Brasil aprecia a resolução da China em sua luta contra o terrorismo e continuará apoiando com firmeza a posição do país nos temas relacionados ao Taiwan, Tibete e Xinjiang. O brasileiro também salientou que o Brasil deseja reforçar a cooperação pragmática com a China em comércio, infraestruturas, agricultura e ciência e tecnologia, e também consolidar e desenvolver a parceria estratégica abrangente entre os dois lados.
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