Beijing atingiu uma marca histórica em sua transição energética ao reduzir a participação do carvão em seu consumo total de energia para menos de 1%, informou nesta sexta-feira a Comissão Municipal de Desenvolvimento e Reforma da capital chinesa.
Entre 2012 e 2024, o consumo anual de carvão despencou de 21,8 milhões para menos de 600 mil toneladas, resultado de políticas rigorosas de substituição do carvão e adoção acelerada de fontes renováveis, segundo Yang Xiuling, chefe da comissão.
No ano passado, a eletricidade de origem limpa representou 29% do consumo energético da cidade, somando 41 bilhões de kWh de um total de 139 bilhões de kWh. O gás natural também teve papel importante, respondendo por um terço do consumo, com 19,5 bilhões de metros cúbicos fornecidos.
Esses avanços contribuíram diretamente para a melhoria da qualidade do ar. A concentração de partículas finas PM2,5 caiu 66% desde 2013, passando de 89,5 para 30,5 microgramas por metro cúbico em 2024.
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